Matinal
                          
                               Quando o peso do inverno
  Deixa os olhos nublados
  Ah! nem toda a calma que houver
  Faz o grão do alívio germinar
  Se o temor do vazio
  Entalar na garganta
  Ah, com toda a calma que puder
  Tome um banho sobre o sono matinal
  Mate os males mas não se
  Importe com desenganos
  O sabor da verdade
  Deixa os homens parados
  Bom mesmo seria fazer
  A cidade inteira se escutar
  Mas sem outro remédio
  Que se abrir a si mesmo
  Ao menos o máximo que der
  Tome um banho