Praça da Árvore
Quando eu a vi, entendi
Que o prédio cinza ao patio
Do convento entre grades explicavam
Sem palavras
Sem ensear, esperei
O equei de escanteio, o correio
No metro da praça da arvore
Desolada
Que o deserto de cimento
Comprovasse que uma flor
Só pede aguá
Quando eu nasci em janeiro
Já de certo incluía que um dia
Renasceria em fevereiro
Fez em mesmo
Uma conjunção, um enredo
Se é forte fica, fortifica cole a prole
Que cabe dentro de um cesto
Ou de um berço
Que o afeta é como o dia
Acabe em noite
E renasce na Alvorada
Eu te amo
Só você é quem consegue
Me entender