Maio Maduro Maio
                          
                               Maio, maduro maio, quem te pintou,
  quem te quebrou o encanto, nunca te amou
  raiava o sol já no sul
  e uma falua vinha lá de Istambul
  
  Sempre depois da sesta, chamando as flores,
  era o dia da festa, Maio de amores,
  era o dia de cantar
  e uma falua andava longe a varar
  
  Maio com meu amigo, quem dera já,
  sempre depois do trigo se cantará
  Que importa a fúria do mar?
  que a voz não te esmoreça vamos lutar
  
  Numa rua comprida, El-rei pastor,
  vende o soro da vida, que mata a dor,
  anda ver Maio, Nasceu
  Que a voz não te esmoreça a turba rompeu
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