Andar A Pé
Andar a pé, ir em frente
Nas ondas dos ventos, nas ondas
Somos a soma dos tempos
O justo momento do recomeçar
Subir nos ares, lugares, paisagens, instantes
do pensamento
E se acontece, se eu fosse o amor natural,
da sua vida
Ah,
Nem que eu fosse o mais louco cantor,
o mais triste poeta, não diria
Não,
Dessa água eu não quero, não bebo, não provo
Eu não beberia
Todo silêncio do mundo
Não vale o segundo de um beijo
Nem a magia profunda
Tem a ousadia do amor ao chegar
Sonhar futuros instantes paixões que navegam
O dia-a-dia
E se o mistério de tudo, fundão, imprevisto
Virar poesia
Ah,
Nem que eu fosse o mais louco cantor,
o mais triste poeta, não diria
Não,
Dessa água eu não quero, não bebo, não provo
Eu não beberia
Ah,
Nem que eu fosse o mais louco cantor,
o mais triste poeta, não diria
Não,
Dessa água eu não bebo, não provo, não provo, não provo...
Eu não beberia
Andar a pé, ir em frente
Nas ondas dos ventos, nas ondas