Sangue E Pudins
                          
                               Não quero saber quem sou, morro de medo
  nem quero saber pra onde vou, é muito cedo
  Talvez se eu arrancasse de minha língua o sinal
  talvez se eu inventasse o juízo final.
  
  Talvez se eu prometesse sangue e pudins
  Ou se eu costurasse a roupa dos querubins...
  
  Mas o que eu quero é saber
  é o que apronta este lado do teu rosto
  E o que faz o sossego morar no que está posto.
  
  Não guardo segredo mas sou bem secreto
  é que eu mesmo não acho a chave de mim