Transversal do Tempo
                          
                               As coisas que eu sei de mim
  São pivetes da cidade
  Pedem, insistem e e
  Me sinto pouco à vontade
  Fechada dentro de um táxi
  Numa transversal do tempo
  Acho que o amor
  
  É a ausência de engarrafamento
  As coisas que eu sei de mim
  Tentam vencer a distância
  E é como se aguardassem feridas
  Numa ambulância
  
  As pobres coisas que eu sei
  Podem morrer, mas espero
  Como se houvesse um sinal
  Sem sair do amarelo