Cidade Submersa
                          
                               Ergo em silêncio, como um pirata perdido,
  Minha negra bandeira e me sento.
  Mexo e remexo e me perco e adormeço,
  Nas ruínas da cidade submersa.
  Sonhando um mar que não conheço
  Como não conheço as ondas do meu coração.
  Restaram que nem cinzas, cicatrizes que tentei cobrir ainda com pudor.
  Na memória tantas vagas, que nem posso repetir ou explicar, se me doeu azar,
  Não quero saber de nada...
  
  
  
  
  
  
  
  ***************************
  Enviado por:
  
  Luiza - Rio de Janeiro