Passado de Glória
                          
                               Portela, eu às vezes meditando, quase acabo até chorando
  Que nem posso me lembrar
  Teus livros têm tantas páginas belas
  Se for falar da Portela, hoje não vou terminar
  A Mangueira de Cartola, velhos tempos do apogeu
  O Estácio de Ismael, dizendo que o samba era seu
  Em Oswaldo Cruz, bem perto de Madureira
  Todos só falavam Paulo Benjamin de Oliveira
  Paulo e Claudionor quando chegavam
  Na roda de samba abafavam
  Todos corriam para ver
  Pra ver, se não me falha a memória
  No livro da nossa história tem conquistas a valer
  Juro que não posso me lembrar
  Se for falar da Portela, hoje eu não vou terminar