Outra Insensatez, Poe!
                          
                               Mas veja só,
  oh Deus do céu
  
  No amor meu amor me deixou na porta da rua
  Ô ai de mim
  era noite era frio a cidade nua
  ai, Dindi,
  estouravam os fogos de um Ano Novo
  mas que triste Ano Novo
  catapora sarampo me deu uma febre impura
  deu de doer
  que batia no peito com ditadura
  te te perder
  de arame farpado em pele crua
  padecimento aquela noite nua
  
  e assim foi assim conheci outra insensatez
  minha maioridade que você fez
  ao me dar tantas dores de uma só vez
  tantas dores, meu Deus
  eras tu era (e tu)
  tudo era nada (e na)
  meu coração (e só)
  era a porta era a noite (só)
  era uma canção (descanção)
  Nunca mais, nunca mais, em seu refrão
  Lacciate qui tutta speranza voi qui uscite