Martelo Bigorna
                          
                               Muito do que eu faço
  Não penso, me lanço sem compromisso.
  Vou no meu compasso
  Danço, não canso a ninguém cobiço.
  Tudo o que eu te peço
  É por tudo que fiz e sei que mereço
  Posso, e te confesso.
  Você não sabe da missa um terço
  
  Tanto choro e pranto
  A vida dando na cara
  Não ofereço a face nem sorriso amarelo
  Dentro do meu peito uma vontade bigorna
  Um desejo martelo
  
  Tanto desencanto
  A vida não te perdoa
  Tendo tudo contra e nada me transtorna
  Dentro do meu peito um desejo martelo
  Uma vontade bigorna
  
  Vou certo
  De estar no caminho
  Desperto.