O Corpo Que a Noite
Toda poesia
Desejo em bronze face da agonia
Uma flecha no futuro
Um som cada vez mais distante
O corpo que a noite envolve
Com força medidas não se dissolve

O silêncio é pássaros
Depois emudecidas a face da agonia
Ficam em empatia só no escuro
Noite inquieta a procura na posse da fantasia de teus olhos
E fanática na poesia
Feliz sensação de sublimação dos teus olhos perdidos

Foram dias vividos a noite inquieta
Da face da agonia
Ainda ouso o gesto humilde e louco
Se fragmentos humildes e loucos
A cor do sono dos montes azuis
A tranquilidade dos montes azuis