Balaio do Veremundo
                          
                               O Coroné Veremundo
  Dança ruim mais invento
  Uma dança que o Salgueiro
  Cum seu nome batizou
  
  O Balaio de Veremundo
  Tem as minhas de autor
  
  Pra você dançá balaio
  Tem que ficá balançando
  Jogando o corpo pra trás
  Cuma quem vai se deitando
  Depois imbicá pra frente
  E ficá gineteando
  
  O balaio de Veremundo
  São dois ramo num só gáio
  Duas “arma” num só corpo
  Duas cartas no baráio
  Quem fala em Veremundo
  Tem que falá no balaio
  
  No balaio, o Veremundo
  Tem cincoenta ano de ensaio
  Vai fazê bôda e ôro
  De casado e do balaio
  Só pra ver o home dançá
  Ôi, nesta festa eu não fáio
  
  Pra essa festa vão os Danta
  Os Gonzaga e os Carváio
  Alencar num vai fartá
  Vai Rumão, e vai Sampaio
  Pra dar viva a Veremundo
  O invento desse balaio
  
  por nelson de campos