Rio Brigida
                          
                               O Rio Brígida
  Nasce lá no pé da serra
  Na Fazenda Gameleira
  De seu Chico Alencar
  E vai descendo
  Vai rolando devagar
  Chega em Novo Exu
  E com licença eu vou cantar
  
  Em Novo Exu
  Ele chora e sai rezando
  Vendo gente se matando
  Briga de irmão com irmão
  Tem jeito não
  Que isso é coisa de cacique
  E vai chegando
  Em São João do Araripe
  
  Ah! Menino
  Se esse riacho falasse
  Quanta coisa
  Que ele tinha pra contar
  Ah! Quanta festa
  Quanto samba sem horário
  Eu e meu pai Januário
  Nós tocando sem parar
  São as lembranças
  Nessas água a rolar
  
  Vai cortando
  Monte Belo, São Raimuindo
  Tamarina, Barriguda, e Baraúnas
  E tem passagem
  Por Granito, que bonito
  Olha aí Parnamirim
  Terra Nova e Orocó
  E desatou
  No São Francisco esse nó }bis
  
  por nelson de campos