Vida de Vaqueiro
                          
                               Eu quarqué dia
  Vou-me embora pro sertão
  Pois saudade
  Não me deixa sossegar
  Chegando lá
  Visto logo meu gibão
  Selo o cavalo
  E vou pro mato vaquejar
  
  O bom vaqueiro
  Traz sempre no alforge
  Farinha seca
  Rapadura, carne assada
  Mas tem um fraco
  Que é um vício que num foge
  Samba de fole
  Com muié desocupada
  
  Êi, êi, gado
  Êi, êi, êi, êi, êi, êi,êi, êi, êi
  Êi, êi, gado
  Êi, êi, êi, êi, êi, êi,êi, êi, êi, boi...
  
  Vou pegar o cara preta
  Boto chocáio e careta
  E depois conto como foi
  
  por nelson de campos