Nos Cafundo de Bodoco
                          
                               Nos cafundó
  De Bodocó, de Bodocó, de Bodocó
  Nos cafundó
  De Bodocó, de Bodocó, de Bodocó
  
  Nos cafundó
  De Bodocó, de Bodocó, de Bodocó
  Nos cafundó
  De Bodocó, de Bodocó, de Bodocó
  
  Nas caatingas do meu chão
  Se esconde a sorte cega
  Não se vê e nem se pega
  Por acaso ou precisão
  Mas eu sei que ela existe
  Pois foi velha companheira
  Do famoso Lampião
  
  Nos cafundó
  De Bodocó, de Bodocó, de Bodocó
  Nos cafundó
  De Bodocó, de Bodocó, de Bodocó
  
  Nos cafundó
  De Bodocó, de Bodocó, de Bodocó
  Nos cafundó
  De Bodocó, de Bodocó, de Bodocó
  
  Nas veredas corre o azar
  Sem deixar rastro no chão
  Nas quebradas caem as folhas
  Fazendo a decoração
  Chora o vento quando passa
  Nas galhas do aveloz
  Chora o sapo sem lagoa
  Todos em uma só voz
  Chora toda a natureza
  Na esperança, na incerteza
  De Jesus olhar pra nós
  
  Nos cafundó
  De Bodocó, de Bodocó, de Bodocó
  Nos cafundó
  De Bodocó, de Bodocó, de Bodocó
  
  Nos cafundó
  De Bodocó, de Bodocó, de Bodocó
  Nos cafundó
  De Bodocó, de Bodocó, de Bodocó