Banho de Rio
                          
                               Folha de saião
  uma colcha de brim
  longe um cantador
  versejou pra mim
  fumega lampião
  na parede
  o sonho secou
  na nesga do amor
  há sede
  dias como bois
  passam e nem me veem
  ah meu cantador
  versejar pra que?
  Hoje eu tô tìo assim
  sem saber,
  prazer nenhum...
  Sem meu amor
  não tomo banho de rio
  nem sou feliz tão cedo...
  
  © 1982 Luanda Edições Musicais Ltda.