Sabor Impune
                          
                               Entre a planta do meu pé
  e o cume da sua cabeça
  acontece o que deus não quer
  mas resiste a bessa
  quem falou que uma ponte une
  suponho quis ser preciso
  mas usou do sabor impune
  de tanto riso
  pelo pé que rama o chão
  e o lume da sua estrela
  descanse a cabeça na mão
  e vá dizer a ela
  que além dos que estão envolvidos
  na flor da dura semente
  eu juro pela alma dos bandidos
  que o resto é gente
  
  
  
  © 1979 Edições Musicais Tapajós Ltda. (EMI)