O Sopro do Fole
Moço, esse vento que ali
Tirou meu chapéu, balançou meu cordão
É o sopro do fole de festa que aqui
Chegou do sertão

É nota tão clara bem na minha mão
Apertando os baixo do meu coração
É tudo o que eu deixo pra trás sem mais não
No seco do chão

Eu sou passarinho sem casa
Mexendo a asa
Eu vivo no mundo, mas não sou daqui
E pinga um pouco de água

Quando não consigo mais voar
Passo o trabalho a boiada
É pousar na viola e tocar um modão
Não me diga que não gosta não

Moço, esse vento que ali
Tirou meu chapéu, balançou meu cordão
É o sopro do fole de festa que aqui
Chegou do sertão

É nota tão clara bem na minha mão
Apertando os baixo do meu coração
É tudo o que eu deixo pra trás sem mais não
No seco do chão

Eu sou passarinho sem casa
Mexendo a asa
Eu vivo no mundo, mas não sou daqui
E pinga um pouco de água

Quando não consigo mais voar
Passo o trabalho a boiada
É pousar na viola e tocar um modão
Não me diga que não gosta não