Meu Veneno
                          
                               Atrás de meus olhos
  Dorme uma lagoa profunda
  E o céu que trago na mente
  Meu voo jamais alcança
  
  Há no meu corpo um incêndio
  Que queima sem esperança
  A própria terra que piso
  Vira um abismo e me come
  
  Corre em meu sangue um veneno
  Veneno que tem teu nome