Teia de Renda
                          
                               De mil canteiros de ilusões
  Brotam desejos que já vivi
  Já conversados, já tão sentidos
  Campos de força, tempos atrás
  
  Em meu destino o que restou
  Marca profunda de muito amor
  Tão procurada, iluminda
  Essa loucura que me abraçou
  
  O que se deu, que se trocou
  Quanta verdade a se entrelaçar
  Que se sofreu, o que se andou
  Quase ninguém nos acompanhou
  
  O que me cerca, onde hoje estou
  Numa saudade sem tempo e fim
  Acomodada, gente parada
  Teia de renda que me cercou
  
  Eu não aceito o que se faz
  Negar a luz fingindo que é paz
  A vida é hoje, o sol é sempre
  Se já conheço eu quero é mais
  
  O que se andar, o que crescer
  Se já conheço eu quero é mais
  
  Eu não aceito o que se faz
  Negar a luz fingindo que é paz
  A vida é hoje, o sol é sempre
  Se já conheço eu quero é mais
  
  O que se andar, o que crescer
  Se já conheço eu quero é mais