Destino de Carreteiro
                          
                               Aceno pra gente amiga, dou adeus e vou embora
  Ponho óculos escuros, vou cortando estradão
  Cada frete transportado por esse mundão a fora
  Vai traçando meu destino nas rodas do caminhão.
  Vou fazendo a minha história nos versos deste modão
  No repique da viola, ai, ai... no meu coração.
  
  
  Quando chega o fim da tarde já vejo o céu estrelado
  Eu me lembro da morena que ficou a me esperar
  Olá, companheiro amigo siga em frente com cuidado
  Na noite o rádio ligado há de nos acompanhar.
  
  Vou fazendo a minha história nos versos deste modão
  No repique da viola, ai, ai... no meu coração.
  
  Nem a geada sulina, nem as enchentes do norte
  Impedem que a boa sorte me ajude sempre a chegar
  Sempre a chegar...
  
  Nesse caminho de volta só me falta uma cidade
  Eu paro em Aparecida, tenho contas a pagar
  Retorno missão cumprida e no peito uma saudade
  De uma morena bonita que eu deixei a me esperar.
  Vou fazendo a minha história nos versos deste modão
  No repique da viola, ai, ai... no meu coração.
  
  Nem a geada sulina, nem as enchentes do norte
  Impedem que a boa sorte me ajude sempre a chegar,
  Sempre a chegar...Sempre a chegar