A Estrada de Tijolos Amarelos
                          
                               Quem descobriu sua estrada
  Sabe qual é o seu caminho
  Quem deixou tudo não levou nada
  Nem a lembrança e o carinho
  
  Bebeu do cálice graal
  Sem perceber era libertado
  E o brilho que sai do seu punhal
  Deixa o escuro iluminado
  
  Desencantou mares e rios
  Pedras e conchas por todo o canto
  Desvencilhou olhos vazios
  Na aridez do seu espanto
  
  Aprisionou o sentimento
  Libertador da incerteza
  Voou no ventre do firmamento
  E amou a carne com mais beleza