Hino Amizade
                          
                               Não existem cantores do povo
  Que não cantem com o seu coração
  As maldades do povo da terra
  Os segredos da sua paixão
  Novamente preparam a guerra
  Com desejos e com maldição
  Novamente o olho estremece
  Com a terrível e final visão
  
  Do segredo da quebra dos selos
  Dos novelos da renovação
  Dos amores perdidos no peito
  Imperfeito verbo na prisão
  Da aflição dos amigos do peito
  Verdadeira contrição
  
  Não existem pedaços da terra
  Que não queiram se colonizar
  Nem aboios do gado que berra
  Nem vaqueiros na beira do mar
  Capatazes cortaram à bala
  Os cabelos que vim pentear
  Novamente a mão estremece
  Com receios de me revelar.