Saudades de Matão (part. Marcus Boldrin)
("Cumpadre véio, Rolim
Fiz uns verso simplesim
Pra mandá pra vóis mecê
Nem pensei em caprichá
Nas escrita naturá
Tão bonita de se lê

Pru que o importante pra mim
É que eu falando assim
Do jeito que ocê conhece
Dá pra entendê direitinho
Tudo tim-tim por tim-tim
Das coisa que ocê merece

Que Deus, vendo lá das artura
O tanto de tempo e lonjura
Dos seus trabaio constante
Lhe conceda a vida inteira
Muita saúde e cocêra
Pra não para um instante")

Nesse mundo eu choro a dor
Por uma paixão sem fim
Ninguém conhece a razão
Porque eu choro no mundo assim

Quando lá no céu surgir
Uma peregrina flor
Pois todos devem saber
Que a sorte me tirou, foi uma grande dor

Lá no céu junto a Deus
Em silêncio minha alma descansa
E na terra todos cantam
Eu lamento minha desventura desta pobre dor

Ninguém me diz
Que sofreu tanto assim
Essa dor que me consome
Não posso viver

Quero morrer
Vou partir pra bem longe daqui
Já que a sorte não quis
Me fazer feliz

Nesse mundo eu choro a dor
Por uma paixão sem fim
Ninguém conhece a razão
Porque eu choro no mundo assim

Quando lá no céu surgir
Uma peregrina flor
Pois todos devem saber
Que a sorte me tirou, foi uma grande dor