Lia
                          
                               Essa ciranda quem me deu foi Lia
  Que mora na Ilha
  De Itamaracá
  
  Eu estava sem saber da vida
  A manhã perdida
  Na beira do mar
  Eu estava na beira e não via
  Que o mar prometia
  Morrer, deslindar
  
  Depois veio aquela menina
  E meu corpo queria
  Crescer, navegar
  
  Essa manhã de dor, essa alegria
  Essa vontade nova em frente ao mar
  Essa primeira esperança comovida
  De ter de, de ter de atravessar
  Essa janela aberta, essa varanda
  Essa manhã desesperada e branda
  
  Essa ciranda quem me deu foi Lia
  Que mora na ilha
  De Itamaracá
  
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